Entenda mais sobre os tipos de farinhas para a culinária!
Se todos os preparos que você faz na cozinha levam apenas a farinha de trigo, é hora de conhecer os muitos outros tipos de farinha!
Com a busca por mais saúde e, até mesmo, pelo aumento de pessoas com sensibilidade ao glúten, a procura por novas opções só cresce. E, de acordo com especialistas em culinária, usar alternativas ao famoso trigo não deixa nada a desejar!
Você não precisa ser expert em cozinha para aproveitar os benefícios de testar novas farinhas. Basta entender um pouco mais sobre a função de cada uma e começar a testar.
Confira!
Quais são os tipos de farinhas existentes?
Você sabia que praticamente qualquer semente, grão ou cereal pode ser triturado e transformado em farinha? Desse modo, é possível dizer que existem centenas de opções — e você pode fazê-las em casa! Basta ter um liquidificador potente ou processador.
Porém, entendemos que nem todo mundo tem o tempo ou a disponibilidade necessários para fazer as próprias farinhas. Sendo assim, é importante saber que você pode comprar vários tipos no mercado.
Vamos falar sobre os principais, a seguir!
Farinha de trigo
Você, com certeza, já conhece esse entre os tipos de farinha. Porém, o que talvez você não saiba é que o que torna o trigo tão especial nas preparações que o utilizam é o glúten. Isso porque ele tem características específicas que conferem à massa elasticidade e maciez.
Sendo assim, qualquer outro tipo de farinha precisará ser unida a outros ingredientes para criar a mesma sensação tátil e sensorial do glúten.
Alguns exemplos de produtos misturados às “farinhas sem glúten” (que são algumas das outras opções trazidas abaixo) incluem:
- polvilhos;
- féculas (de batata ou mandioca);
- amidos.
Farinha de sêmola
Apesar dessa farinha também poder ser feita de trigo, existem outras opções no mercado — como as de milho. Sendo assim, a farinha de sêmola pode ser uma alternativa sem glúten.
Porém, se você é intolerante ou sensível, é preciso conferir a embalagem e garantir que não haja a chamada “contaminação cruzada”, combinado?
De volta à sêmola: a grande diferença entre ela e a de trigo, especialmente quando ambas são provenientes desse grão, é que a sêmola é mais granulada. Seus grãos são mais “duros”, o que faz com que ela seja ideal para massas de macarrão ou lasanha. Porém, seu emprego é variado.
Farinha de centeio
O centeio é um cereal (grão que dá em cachos ou espigas) e sua farinha também pode ser usada no preparo de pães, bolinhos e massas. A diferença é que, nesse tipo de farinha, a quantidade de amido e glúten é bem menor. Isso faz com que o resultado do cozimento seja diferente — por vezes, mais duro ou menos elástico.
Por isso, para garantir alimentos mais saudáveis e manter as qualidades do pão ou bolo, muitas pessoas misturam a farinha de centeio com a de trigo nos preparos. Tudo dependerá da intenção final de quem cozinha!
Farinha de amêndoas
Saborosa e mais gordurosa, a farinha de amêndoas é uma aliada das preparações sem glúten. Ela pode ser usada com alguns dos produtos que trouxemos acima (polvilhos e amidos) para dar vida a receitas de pães e bolos equilibrados e deliciosos, mesmo que não contenham o trigo.
Porém, é importante ter atenção: a amêndoa é bastante gordurosa e, apesar de ser mais saudável que a de trigo, deve ter seu uso equilibrado nas receitas.
Farinha de arroz
Sendo a principal aliada das preparações sem glúten, a farinha de arroz tem custo menor, é versátil e neutra. Sendo assim, seu sabor influencia muito pouco no resultado dos preparos. Isso faz com que ela seja usada para pães, biscoitos, bolos e doces sem medo — diferentemente da de amêndoas, por exemplo, que tende a mudar o gosto final das receitas.
Combinada com polvilhos, féculas e amidos na proporção certa, a farinha de arroz pode produzir receitas dificilmente identificadas como “sem glúten”.
Inclusive, no mercado atual, é possível achar versões de farinhas completas e sem glúten, que costumam usar a farinha de arroz como base.
Farinha de grão-de-bico
Apesar de também deixar um gosto nas receitas em que é usada — a depender da proporção, é claro — a farinha de grão-de-bico é famosa por seu alto teor proteico, por ser derivada de uma leguminosa ( grãos que dão em vagens).
Sendo assim, é uma excelente substituição para o preparo de panquecas e produtos sem carne, leite (ou lactose) ou ovos. Ou, até mesmo, para substituir a tapioca matinal por uma opção que entregue mais proteínas. Vale a pena experimentar!
Farinha de aveia
Outra substituição famosa para o trigo, costuma ser mais usada para preparos doces. Porém, a farinha de aveia também tem propriedades excelentes, que fazem com que ela seja indicada para molhos. Isso porque ela contém uma viscosidade específica, que garante cremosidade e elasticidade para os cozimentos.
Quais são as opções mais saudáveis?
Para quem é sensível ao glúten, qualquer opção sem trigo e sem contaminação cruzada será, certamente, mais saudável. Porém, quem não apresenta problemas com ele, pode optar por usar diferentes tipos de farinha nos preparos.
Tudo dependerá da intenção: a ideia é conhecer opções distintas e testá-las em diferentes receitas, para não ficar “aprisionado” ao trigo e acreditar que ele é a única opção para preparar suas delícias no dia a dia. Nessa hora, lembre-se de equilibrar as opções sem glúten com outros ingredientes, certo?
Como é possível perceber, a farinha de trigo pode ser substituída por diversas opções — sem contar as muitas que não apresentamos por aqui!
Para quem gosta de cozinhar, vale descobrir diferentes sabores e opções. A cozinha pode e deve ser criativa, por isso, testar ingredientes que você nunca viu é divertido e enriquecedor.
Com as dicas deste conteúdo sobre diferentes tipos de farinha, você pode começar agora mesmo! Se é iniciante, recomendamos a farinha de arroz — a mais neutra e versátil da lista. Ela pode ser usada tanto para doces quanto para salgados. Bons preparos e boa sorte!
Já que estamos falando sobre opções sem glúten, aproveite para testar nossa receita de brioche sem farinha de trigo!