Obesidade infantil: confira as principais causas

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A obesidade infantil é um dos grandes problemas de saúde dos tempos atuais. Segundo pesquisas do Ministério da Saúde, 12,9% das crianças de 5 a 9 anos no Brasil têm essa doença. Segundo a OMS, essa é uma situação preocupante, pois a estimativa é que, em 2025, 75 milhões de crianças estarão nesse estágio em todo o mundo.

Além disso, crianças obesas possuem 75% mais chances de terem o problema na adolescência, podendo estender a situação para a vida adulta. Por isso, é importante prevenir essa situação e garantir uma saúde melhor a elas.

Neste artigo, vamos mostrar as principais causas desse problema para que você saiba identificá-lo na rotina dos seus pequenos. Confira!

Fatores genéticos

Algumas crianças nascem com predisposições genéticas para obesidade. É importante lembrar que não é porque a mãe ou o pai é obeso que a criança terá essa predisposição genética. Mas é claro que, caso haja um histórico familiar de obesidade, é importante ficar de olho.

Má alimentação

Esse talvez seja o ponto que mais merece atenção por parte dos pais em relação à obesidade infantil. Isso porque há uma série incentivos alimentares ruins para os pequenos: doces, fast food, alimentação altamente gordurosa, refrigerantes, entre outros alimentos que não são nada saudáveis e que, ao mesmo tempo, agradam ao paladar das crianças.

Isso, ao longo do tempo, pode gerar complicações severas. Por exemplo, o alto consumo de doces pode levar não só ao aumento de peso de forma perigosa, mas também potencializar o risco de diabetes precoce.

Sedentarismo

As atividades físicas têm um papel fundamental na prevenção da obesidade infantil. Isso porque, quando feitas regularmente, auxiliam a queimar calorias e, com isso, evitam o aumento de peso.

Além disso, como a prática de exercícios proporciona a liberação de hormônios que auxiliam a minimizar a ansiedade, gerando uma sensação de felicidade e bem-estar, isso ajuda muitas crianças que sofrem de alimentação compulsiva por excesso de ansiedade.

Outro ponto importante sobre o sedentarismo é o aumento das ocorrências de problemas articulares causados pelo excesso de peso, além de problemas na coluna.

Infelizmente, a rotina das crianças, que passaram a trocar as brincadeiras de rua por consumo de conteúdo nas televisões e smartphones, agrava toda essa situação. Por isso, é importante incentivá-los a praticar atividades físicas no dia a dia.

Combinação de mais de um fator

Muitas vezes a questão da obesidade infantil é uma combinação de mais de um fator. Por exemplo, se a criança se alimentar mal e for sedentária, isso potencializa as chances de problemas — afinal, se a criança consome um número elevado de calorias e não há um gasto energético, a tendência é que isso se transforme em gordura ao longo do tempo.

Por isso, é importante cuidar de cada um desses pontos, zelando pela saúde dos pequenos. Isso porque a obesidade infantil pode trazer uma série de complicações, tais como:

  • depressão;
  • baixa autoestima;
  • maior tendência a problemas psiquiátricos (crises de ansiedade, fobia social, entre outros);
  • quando a obesidade se estende para a fase adulta, há um maior risco de que a pessoa se torne obesa pelo resto da vida;
  • problemas cardiovasculares e respiratórios;
  • problemas de aprendizagem, entre outros.

Uma das formas de minimizar esse problema é investindo em uma alimentação saudável desde o início da vida da criança. Assim, ao acostumar o paladar da criança ao gosto dos alimentos naturais, você incentiva melhores práticas de saúde.

Por exemplo, em vez de fritar a carne, que tal prepará-la em um grill? Com isso, você minimiza o uso de óleo e consegue promover uma alimentação mais saudável. O grill pode ser utilizado de diversas formas, até mesmo para criar receitas com legumes, que serão saborosas e agradarão o paladar dos pequenos. Assim, é possível fazer uma reeducação alimentar incrível, sem renunciar a comidas gostosas.

A obesidade infantil é um problema grave de saúde e que se não for tratado quanto antes, pode comprometer toda a vida do indivíduo. Por isso, investir em práticas de exercícios físicos e em uma reeducação alimentar, acompanhadas por um especialista, é a melhor forma de prevenção.

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