Tipos de vinhos: cores, tipos de uvas e harmonização!

tipos de vinhos
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A classificação de vinhos surgiu na França, no século XVIII, porque os produtores de vinho da região buscavam aprimorar a qualidade dos seus produtos para competir com outras regiões vinícolas europeias.

Até hoje os tipos de vinhos são divididos de acordo com a classificação dos vinhos de Bordeaux, apesar de algumas regras e critérios terem sido atualizados ao longo dos anos.

Se você tem interesse em aprender sobre os tipos de vinhos, suas cores, tipos de uvas e harmonização, este post foi feito para você. Continue a leitura e confira!

Quais são os principais tipos de vinho, levando em consideração a cor?

Inicialmente, vamos apresentar quais são as principais cores de vinhos e características de cada uma delas!

Tinto

O vinho tinto apresenta uma tonalidade escura, que vai do vermelho escuro, quase preto, ao vermelho claro, dependendo do tipo de uva utilizado e do processo de produção. É o tipo de vinho mais popular no Brasil.

Branco

O vinho branco é elaborado a partir de uvas brancas e é conhecido por sua aparência clara e pelo seu frescor. Ideal para ser consumido em dias quentes, é uma opção popular para aqueles que buscam um vinho leve e refrescante.

Rosado

O vinho rosé é criado de maneiras variadas, mas a forma tradicional é feita com uvas escuras. Apesar disso, ele é elaborado como o vinho branco, pois apresenta características similares a este em comparação ao vinho tinto.

A cor rosada é obtida a partir do curto período de contato do mosto da uva com a casca, que confere a tonalidade rosada ao vinho. Esse período de contato é bem menor do que no vinho tinto, que leva a uma cor vermelha mais intensa.

Espumante

O espumante não se encaixa na categoria de vinhos por cor, mas é frequentemente mencionado entre os diferentes tipos de vinho devido ao seu caráter distinto. É definido como um vinho com borbulhas, provenientes do gás carbônico.

Para ser considerado um espumante, o vinho passa por duas fermentações. A primeira é a mesma que ocorre em todos os vinhos, quando o açúcar é transformado em álcool, e a segunda é responsável pelas características de espumante, com a produção de borbulhas.

Essa segunda fermentação pode ser realizada de duas maneiras: a tradicional, originária da região de Champanhe, em que ocorre a fermentação dentro da garrafa, e a Charmat, na qual a fermentação é realizada em tanques de inox.

Em geral, os espumantes produzidos pela técnica tradicional são mais caros, mas vale a pena experimentar ambos os métodos para descobrir qual é o mais adequado ao seu gosto.

Quais são os diferentes teores de açúcar?

Outra forma de classificar os vinhos é pela quantidade de açúcar residual, ou seja, a quantidade de açúcar que é deixada no vinho após a fermentação e o processo de elaboração. Veja, a seguir, mais detalhes.

Suave

Os vinhos suaves são aqueles que contam com açúcar natural não totalmente fermentado na bebida. Eles são populares entre pessoas que não estão acostumadas a beber vinho.

A maior parte dos vinhos suaves são artificialmente adocicados, mas também existem os vinhos doces produzidos de forma natural, como os que são feitos com uvas atacadas pelo fungo Botrytis Cinerea ou colhidas tardiamente.

Os vinhos doces são geralmente recomendados para serem acompanhados com sobremesas e, devido ao seu teor alcoólico elevado, geralmente são servidos em taças menores.

Seco

O vinho seco é um tipo de vinho sem adição de açúcar. Durante a vinificação, a maior parte do açúcar é convertida em álcool, resultando em um teor residual de açúcar muito baixo e praticamente imperceptível ao paladar.

Meio seco

O vinho meio seco é um tipo de vinho que tem uma quantidade moderada de açúcar residual, ou seja, não é tão doce quanto o vinho doce, mas também não é tão seco quanto o vinho seco. Essa quantidade de açúcar residual pode ser obtida naturalmente, a partir do açúcar da uva, ou artificialmente, adicionando açúcar ao mosto antes da fermentação.

Esse tipo de vinho é comumente associado a uma sensação de equilíbrio entre o açúcar e a acidez, o que pode ser uma opção para aqueles que buscam um sabor menos adocicado e mais balanceado.

Fortificado

O vinho fortificado é caracterizado pela adição de aguardente vínica durante o processo de vinificação. Essa adição tem como objetivo interromper a fermentação e aumentar o teor alcoólico do vinho, dando-lhe o nome de fortificado.

Entre os vinhos fortificados mais conhecidos do mundo está o vinho do porto, que é muito apreciado por seu sabor único e característico.

Quais são as uvas mais utilizadas?

Cabernet Sauvignon é uma das variedades de uva mais famosas. É fácil de cultivar, adapta-se a diferentes regiões e produz frutos de boa qualidade para a vinificação. O vinho tinto produzido com Cabernet Sauvignon é intenso e encorpado.

Já a Merlot é menos encorpada que a Cabernet Sauvignon, mas tem um aroma mais intenso de frutas vermelhas.

O Malbec, geralmente com um envelhecimento mais prolongado em barris de carvalho, é também um vinho encorpado e de sabor intenso, especialmente em sua versão argentina.

Pinot Noir, por sua vez, é um vinho leve, pouco encorpado e com uma acidez marcante.

A Chardonnay é conhecida como a rainha das uvas brancas, é fácil de cultivar e é amplamente cultivada em todo o mundo. Além de ser utilizada na produção de vinhos brancos, é a principal variedade de uva utilizada na fabricação de espumantes e champanhes.

Como fazer a harmonização de vinhos com comidas?

Apesar de cada paladar ser único, o que faz com que a harmonização de vinhos com comidas seja bastante subjetiva, pois o que é considerado um casamento perfeito para uma pessoa pode não ser para outra, existem algumas dicas e princípios gerais que podem ser seguidos para ajudar a escolher o vinho ideal para cada prato. São eles:

  • ingredientes escuros (como carnes vermelhas, queijos fortes e massas com molhos robustos) combinam com vinho tinto;
  • alimentos claros (como frutos do mar, peixes, saladas e pratos de frango) harmonizam com vinhos brancos;
  • para acompanhar uma sobremesa, os vinhos doces, como o do Porto, são os mais indicados, pois o açúcar presente no vinho ajuda a equilibrar o doce da sobremesa, criando uma harmonização perfeita. Vinhos secos com uma acidez elevada, como o Champagne, também podem funcionar bem, já que ajudam a limpar o paladar.

Conhecer os diferentes tipos de vinhos é uma forma de aprimorar e valorizar o momento da degustação, trazendo mais prazer e conhecimento à experiência. Por isso, use as nossas dicas para optar pela opção que mais lhe agrada, afinal, a escolha do vinho é uma questão de gosto pessoal e de preferência.

Não perca a oportunidade de compartilhar sua opinião e conhecimento sobre vinhos. Deixe um comentário abaixo e ajude a enriquecer esse assunto para outros leitores!

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